quarta-feira, 24 de julho de 2013

segunda-feira, 22 de julho de 2013

dias perfeitos

ainda há dias perfeitos.
que começam de manhãzinha, com sol, picnics, prolongam-se pela tarde fora, culminam num jantar com amigas de quem tinhas muitas saudades de estar, assim, a rir, a rir muito e a fazer brindes, estendem-se noite dentro, com mais amigos, pés na areia, gin tónico, música, dança, risos, ainda mais risos, e acabam já de manhã com poucas expectativas para o dia seguinte. e depois, surpresa, o dia seguinte é igualmente bom, quente, risonho e feliz.

ainda há dias perfeitos.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

ponto final.

estou farta.
prefiro que tudo volte ao que era do que andar com esta angústia.
e já não quero saber se isso significa que daqui a uns tempos vou passar pelo mesmo, já não quero saber.
desisto, vou optar pelo caminho mais fácil e não se fala mais nisso.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

sem título

A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes

dar início à engrenagem

mesmo quando eu desisto de tentar convencer as pessoas que no meu mundo as coisas só funcionam de empurrão, que basta dar início à engrenagem, quando eu começo a pensar que se calhar isso é só um disparate da minha cabeça, e uma grande coincidência, o Universo faz-me uma supresa.

falava eu ontem em procrastinação, e de sentir missão cumprida, e eis que me ligam de uma empresa daquelas boas a chamar-me para psicotécnicos hoje.

já não sou novata nesta coisas e acho que correu bem (apesar de com estas coisas não se sabe muito bem ao certo de como se saíu), a parte má mesmo foi de ter percebido que das 15 pessoas que lá estava, eu era a mais velha.


terça-feira, 16 de julho de 2013

procrastinar - essa palavra feia

Hoje entrei na terapia de grupo e estava lá, escarrapachado no ecrã, aquele palavrão feio, em letras garrafais: PROCRASTINAÇÃO.

Não sei se foi o boost que precisava, mas o que é certo é que na última hora e meia dei cabo de montes de situações pendentes que andava a adiar (e para quê?). E agora sinto-me realizada e bem disposta e com aquela sensação de dever cumprido.
Agora vamos ver se isto dura!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

feeling myself again

Depois de tanta montanha russa e de voltas no estômago e nesta cabeça, dou por mim devagarinho a sentir-me eu outra vez.
Não sei se é bom, se é mau, por um lado sinto-me melhor e já rio com gosto e já não ando a chorar pelos cantos, por outro lado, sinto que os filtros voltaram e tenho aquele receio (natural) de daqui a uns tempos estar outra vez no mesmo.
Varrer as coisas para debaixo do tapete para não ter que lidar com elas, como de costume, não me trouxe nada de bom a longo prazo. Mas por outro lado, é reconfortante sentir alguma normalidade. Mesmo que não seja o ideal.
Por isso é agridoce tudo isto.
Mas sabe bem rir com gosto outra vez e estar com as pessoas com vontade.


terça-feira, 9 de julho de 2013

despedidas

de volta do almoço de despedida de uma amiga (mais uma que emigra).

saudades e ainda cá está.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

fim-de-semana

um fim de semana de sol, calor, praia até às 21h, metade do cabelo fora (ahh ter o pescoço livre de cabelos), ataques de melgas, hendricks, vestidos amarelos, saltos altos, jantares, amigas, risos, danças, areia, mãe, mar, por do sol, andar, caminhar, rir, rir muito, apertar pessoas, ver pessoas, esquecer.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

in...

...coerência
...constância
...quietação

Não sei o que mais me assusta agora. Se é de estar tudo diferente, se de estar tudo exactamente na mesma.
Incoerente o que escrevi agora, não é? Mas é exactamente isto.

Depois de tanto reboliço e de tanta merda que foi acontecendo, de tantos lutos para fazer que tornava difícil perceber de onde vinham todas aquelas emoções, depois de uma revolução cá dentro, de tudo misturado, tudo desarrumado, tudo descomposto, vem a calmaria devagar, devagarinho.
A poeira assenta e assenta de maneira meio aleatória, mas a seguir a lei do menor esforço.
Devagarinho, sinto as coisas a encaixar nas velhas rotinas, hábitos, pensamentos, costumes.

É isso que não sei.. não sei mesmo o que mais me assusta, se o facto de estar tudo diferente, se o facto de sentir que está tudo exactamente na mesma.

E sinto-me sozinha. Muito sozinha.

Por outro lado, não oiço J.P. Simões há uma semana.

Uma última vez.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

de volta à base.

estou triste e não quero mais estar triste.

sabem quando a tristeza é aquele cobertor grosso que nos conforta no Inverno?
Pois, já não é um cobertor grosso, mas um que pica e faz comichão.

estou triste e não quero mais.
levantar começou a ser um suplício, dormir passou a ser um desafio e ter prazer em comer uma miragem de velhos tempos.
sinto-me a fechar, a desaparecer, a esconder, a fugir.

estou tão triste e não quero mais.