terça-feira, 31 de dezembro de 2013

fuck you 2013, I'm leaving!

2013, 2013... se lhe desse um cognome, seria 2013 o ano incríterrível. Será possível caber num ano tanta coisa má e tanta coisa boa? Sim, acho que é isso a vida! (o último cliché de 2013!).
Neste ano perdi o meu pai, mas reforcei amizades. Perdi um amigo, mas saí muito mais forte. Perdi um emprego, ganhei outro melhor. Perdi sanidade mental, ganhei resistências.
E sigo de cabeça erguida para 2014, mais tranquila, mais feliz.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

faço das tuas as minhas palavras

ainda por publicar o balanço deste ano tão incriterrível, leio isto e é mesmo assim:

"2013 foi o ano em que perdi uma pessoa de quem gostava muito mas que, claramente, não sentia o mesmo por mim. E, assim, talvez não tenha sido uma perda. Talvez tenha sido apenas um esclarecimento. Uma arrumação da vida. Costuma dizer-se que o mar devolve à praia aquilo que não lhe pertence. Talvez tenha sido só isso. Se doeu? Muito. Digo-o sem embaraços. Sem vergonha. Doeu para caraças, e entristeceu-me, e matou-me um bocadinho. Como se fosse um divórcio. Porque quando dois amigos se apartam é mesmo como se fosse isso: um divórcio. Mas como tudo na nossa vida, foi importante. Prefiro vê-lo assim. Como uma aprendizagem. Um crescimento."

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

jovem procura amiga

com gostos culturais e musicais semelhantes, para fazermos companhia uma à outra. desta vez quero uma rapariga, não lésbica, para não ter que andar sempre a trocar quando arranjam namorada.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal

a horas do primeiro Natal à séria desde que era pequena, o sentimento é agridoce. é o primeiro Natal que passo sem o meu pai, mas é o primeiro que passo em família. é o primeiro Natal do resto da minha vida. é o culminar de um ano difícil, pesado, doloroso. que seja ao menos uma noite feliz, que eu mereço.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

aaaaaaaand it's gone!

ainda acerca do assunto do último post. de costas voltadas, sem olhar para trás.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

na hora de te dizer adeus

o que se faz quando se perde alguém que se ama? (como dizia o Miguel Esteves Cardoso)
e o que se faz quando esse alguém é um amigo do peito, um suporte, um pilar, e que não imaginamos a vida a correr da mesma forma se não lhe pudermos contar tudo, o dia, as coisas boas, as coisas más, partilhar cervejas, cigarros, concertos, gargalhadas e lágrimas?
o que se faz quando esse amigo nos pede para mantermos a distância num dia tão importante para ele para não criar poblemas com a nova namorada?
o que se faz quando se anuí, se diz que sim, que se quer é que o dia seja feliz e tranquilo, que se compreende, e depois nos parte o coração não nos podermos aproximar, abraçar, partilhar a felicidade e o orgulho e ter de agir como uma estranha, sentir a frieza, o desconforto?
o que se faz quando se sente que esse amigo faz das tripas coração para gerir tudo isto, que não nos quer magoar, mas que não há escolha possível. entre uma namorada e uma amiga ganha sempre a namorada.
o que se faz quando se sente cá dentro que o melhor, a única coisa a fazer, é sair do mapa, desaparecer, virar as costas e deixar que o tempo dite como correrão as coisas?

o que se faz quando se sabe que está na hora de dizer adeus?

a sério, o que se faz? porque está a doer tanto..

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

será?

ontem fiz um post com sentido de humor.
e vou-me sentindo cada vez melhor a cada dia que passa.
será que saí finalmente do buraco?

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Ai Alain

Ontem fomos todos lampeiros comer bifanas super gordurosas no Rossio (tão boas, no café Beira Gare), beber cervejas, rir e fazer brindes, soube-me pela vida. O plano era ir à Casa da Achada (centro Mário Dionísio, na Mouraria) ver um filme, "Outono Escaldante" (do Zurlini). O título original não tem nada a ver, La Prima Notte di Quiete, que traduzido à letra (disseram-me as amigas italianas) quer dizer A Primeira Noite de Silêncio. Um eufemismo para a morte, e no filme em resposta ao porquê veio "porque é a primeira noite sem sonhos".
O filme é bom, apesar de longo (vimos a versão sem cortes). Mas o upa upa do filme é sem dúvida o Alain Delon que está de morrer. Barbinha por fazer, ar de alma deprimida, cigarro sempre no canto da boca, aqueles olhos azuis, meu deus, aqueles olhos azuis! ver aqui uma foto

Só fiquei triste quando me explicaram que as falas dele são dobradas em italiano. É que o alain delon a falar italiano parecia-me um upgrade fantástico. Para quem não aprecia alain delons, está lá uma Sónia Petrova muito apetecível.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

novo mantra

a partir de agora não vou dar nem mais nem menos do que as pessoas me dão a mim. é a lei kármica a dividir por 3. salvo raras excepções, claro, que a vida não é a preto e branco. acabou-se a mama!