sexta-feira, 29 de novembro de 2013

verdades absolutas #4

mal tenho tempo para quem quer estar comigo, quanto mais para quem não quer...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

História

fantasiei tantas vezes com aquele momento. indignada, humilhada, remetida à insignificância, fantasiei muito com o dia em que ele me viria pedir desculpa pelo modo como me tratou. e memorizei e revivi muitas vezes como lhe responderia, o que lhe diria, todo um discurso ensaiado para um momento que nunca chegou.

e a semana passada, quase três anos depois das últimas palavras (azedas) veio o tal pedido de desculpa. depois de três anos de silêncio!

e duas coisas curiosas aconteceram: a primeira é que não senti nada, nem raiva, nem contentamento, nem sentimento de vingança, nada. a outra foi que respondi educadamente e não deixei aberta a possibilidade de se retomar a amizade.

calhou em boa hora, este momento, porque estou novamente na fase de luto de ter perdido um amigo, e sabe bem saber que estas fantasias do que vou dizer, fazer, pensar, acontecer, vão diluir-se com o tempo até que... será uma insignificância. um nada, uma brisa.

a perda... é dele!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ahahaha

ó universo.... you're funny..!

o que arde cura

tenho uma dor no coração. em certos momentos do dia penso que ele vai definhar e morrer. mas sacudo esses pensamentos da cabeça porque sei que, muito em breve, estará melhor. o que arde cura.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

o problema deve ser meu

eu agarro-me muito às pessoas (se bem que depois acabo por deixá-las ir e normalmente a coisa corre bem), e sofro com isso (por isso às vezes gostava de não ser assim). mas se eu não fosse assim, se calhar não passava pela felicidade de os conseguir juntar todos à força de vez em quando, ou de me aparecer uma pequena multidão quando preciso. se calhar agarrar muito as pessoas, com medo que elas fujam, pode ser uma coisa boa. gostava que não doesse tanto quando elas se vão embora. mas sabe tão bem quando ficam...

terça-feira, 19 de novembro de 2013

ira

há uns tempos a psicóloga disse-me que eu parecia ter um problema com a raiva, ou seja, não me zangava. eu zango-me, disse-lhe eu, mas depois passa, e porquê ficar com rancor? só ocupa espaço no coração, para outras coisas boas. mas sim, sei que tenho alguma dificuldade em permanecer zangada, que tenho a tendência para perdoar e esquecer. não sei ainda se isso é bom ou mau, mas ontem... ai ontem zanguei-me. muito. profundamente. e ainda não passou e eu espero que não passe.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

...!

que desilusão tão grande! parte-me o coração! (e é mais ou menos isto)

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

ais

e hoje só me apetece estar aos ais.

(des)ilusões

posso fazer um desabafo mesmo à cara podre? daqueles que sei que não posso, não devo, é injusto, mas quero mandar cá para fora na mesma? posso?

detesto quando as pessoas nos encostam a um canto quando já não precisam de nós, mas detesto ainda mais quando inventam desculpas estúpidas para o fazer. consciente ou inconscientemente. continuo a insistir nisto, quando se quer estar com alguém, quando as pessoas são importantes na nossa vida, há que estar presente, fazer por isso, e desculpazecas da merda comigo não colam. man up. o resto é conversa, e fico mesmo fodida com isto.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

afinal

ontem passou sem espinhas e valeu a pena mais que não seja por ter recebido uma chamada da maternidade (com a mamã da minha castanha de são martinho a dar-me os parabéns) e outra de angola que quase me fez chorar de tantas saudades que tenho.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

coisas dos últimos dias no geral e de hoje em particular

como já vem sendo habitual (penso apenas que o ano passado que a coisa foi discreta e passou sem mossa), estes dias que avizinham este dia são sempre passados numa névoa de tristeza. não sei bem porquê, ou se calhar até sei, mas não gosto nada de fazer anos. neste dia tudo de mau que acontece tem o poder de o sentir 3 vezes mais, ando mais sensível ainda que o habitual (medo!) e garanto que por mim passava este dia longe, de telefone desligado, à espera que passe.

até agora está a ser muito tranquilo, não combinei absolutamente nada com ninguém (e com quem combinaria? está tudo disperso... vá, não sejas melodramática, isto nem sequer é verdade. se quisesse estar com amigos até conseguiria estar porque ainda os tenho em abundância e recomendáveis).

ontem em conversa sobre o filme indiano que tem sido o meu percurso profissional até chegar aqui e ao agora, com uma pessoa que me conheceu há dois meses, ouvi isto: "bolas, tu se tratasses dessa falta de auto-estima podias dominar o mundo".

penso que ele nem se apercebeu do impacto que este comentário teve em mim. caramba, uma pessoa que mal me conhece dá conta da minha falta de auto-estima.. o que é que isto quer dizer de mim?

e mesmo de propósito, um colega de trabalho acaba de me dar os parabéns enquanto escrevo isto, por isso o que vou fazer é levar esta malta a beber uma cerveja no final do dia de trabalho, fazer um brinde, dar graças por ter tido esta oportunidade de começar a minha vida e deixar-me de lamechices. porque a vida é boa. venham de lá os 32, que os 31 não foram grande coisa.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

entupida

entupida de ranho, entupida da vida, hoje não me apetece.
não me apetece este mês, não me apetece dezembro, não me apetece nada, nem coisa alguma, e estou a ouvir a música outra vez.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

coisas felizes

ando aqui às voltas com a cabeça a tentar encontrar coisas que me façam feliz, embarcar em projectos meus que me deixem contente. dantes tinha o tricot, que era uma parte tão imensa da minha vida, e de há uns anos para cá quase que deixei de tocar nas agulhas... confesso que também não é isso que me apetece. ando a pensar nisso e não surge nada...

terça-feira, 5 de novembro de 2013

gosto de ouvir rádio #3

há que tempos que não ouvia isto, um guilty pleasure of mine.

uma senhora vai a uma pastelaria e pede um pastel de nata. que sorte minha senhora, acabam de sair! oh, diz ela desiludida, e quando voltam?

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

blackout

não tenho escrito nada porque cresceu um silêncio dentro de mim.