terça-feira, 31 de dezembro de 2013
fuck you 2013, I'm leaving!
Neste ano perdi o meu pai, mas reforcei amizades. Perdi um amigo, mas saí muito mais forte. Perdi um emprego, ganhei outro melhor. Perdi sanidade mental, ganhei resistências.
E sigo de cabeça erguida para 2014, mais tranquila, mais feliz.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
faço das tuas as minhas palavras
"2013 foi o ano em que perdi uma pessoa de quem gostava muito mas que, claramente, não sentia o mesmo por mim. E, assim, talvez não tenha sido uma perda. Talvez tenha sido apenas um esclarecimento. Uma arrumação da vida. Costuma dizer-se que o mar devolve à praia aquilo que não lhe pertence. Talvez tenha sido só isso. Se doeu? Muito. Digo-o sem embaraços. Sem vergonha. Doeu para caraças, e entristeceu-me, e matou-me um bocadinho. Como se fosse um divórcio. Porque quando dois amigos se apartam é mesmo como se fosse isso: um divórcio. Mas como tudo na nossa vida, foi importante. Prefiro vê-lo assim. Como uma aprendizagem. Um crescimento."
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
jovem procura amiga
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Feliz Natal
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
aaaaaaaand it's gone!
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
na hora de te dizer adeus
e o que se faz quando esse alguém é um amigo do peito, um suporte, um pilar, e que não imaginamos a vida a correr da mesma forma se não lhe pudermos contar tudo, o dia, as coisas boas, as coisas más, partilhar cervejas, cigarros, concertos, gargalhadas e lágrimas?
o que se faz quando esse amigo nos pede para mantermos a distância num dia tão importante para ele para não criar poblemas com a nova namorada?
o que se faz quando se anuí, se diz que sim, que se quer é que o dia seja feliz e tranquilo, que se compreende, e depois nos parte o coração não nos podermos aproximar, abraçar, partilhar a felicidade e o orgulho e ter de agir como uma estranha, sentir a frieza, o desconforto?
o que se faz quando se sente que esse amigo faz das tripas coração para gerir tudo isto, que não nos quer magoar, mas que não há escolha possível. entre uma namorada e uma amiga ganha sempre a namorada.
o que se faz quando se sente cá dentro que o melhor, a única coisa a fazer, é sair do mapa, desaparecer, virar as costas e deixar que o tempo dite como correrão as coisas?
o que se faz quando se sabe que está na hora de dizer adeus?
a sério, o que se faz? porque está a doer tanto..
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
será?
e vou-me sentindo cada vez melhor a cada dia que passa.
será que saí finalmente do buraco?
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Ai Alain
O filme é bom, apesar de longo (vimos a versão sem cortes). Mas o upa upa do filme é sem dúvida o Alain Delon que está de morrer. Barbinha por fazer, ar de alma deprimida, cigarro sempre no canto da boca, aqueles olhos azuis, meu deus, aqueles olhos azuis! ver aqui uma foto
Só fiquei triste quando me explicaram que as falas dele são dobradas em italiano. É que o alain delon a falar italiano parecia-me um upgrade fantástico. Para quem não aprecia alain delons, está lá uma Sónia Petrova muito apetecível.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
novo mantra
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
verdades absolutas #4
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
História
e a semana passada, quase três anos depois das últimas palavras (azedas) veio o tal pedido de desculpa. depois de três anos de silêncio!
e duas coisas curiosas aconteceram: a primeira é que não senti nada, nem raiva, nem contentamento, nem sentimento de vingança, nada. a outra foi que respondi educadamente e não deixei aberta a possibilidade de se retomar a amizade.
calhou em boa hora, este momento, porque estou novamente na fase de luto de ter perdido um amigo, e sabe bem saber que estas fantasias do que vou dizer, fazer, pensar, acontecer, vão diluir-se com o tempo até que... será uma insignificância. um nada, uma brisa.
a perda... é dele!
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
o que arde cura
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
o problema deve ser meu
terça-feira, 19 de novembro de 2013
ira
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
(des)ilusões
detesto quando as pessoas nos encostam a um canto quando já não precisam de nós, mas detesto ainda mais quando inventam desculpas estúpidas para o fazer. consciente ou inconscientemente. continuo a insistir nisto, quando se quer estar com alguém, quando as pessoas são importantes na nossa vida, há que estar presente, fazer por isso, e desculpazecas da merda comigo não colam. man up. o resto é conversa, e fico mesmo fodida com isto.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
afinal
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
coisas dos últimos dias no geral e de hoje em particular
até agora está a ser muito tranquilo, não combinei absolutamente nada com ninguém (e com quem combinaria? está tudo disperso... vá, não sejas melodramática, isto nem sequer é verdade. se quisesse estar com amigos até conseguiria estar porque ainda os tenho em abundância e recomendáveis).
ontem em conversa sobre o filme indiano que tem sido o meu percurso profissional até chegar aqui e ao agora, com uma pessoa que me conheceu há dois meses, ouvi isto: "bolas, tu se tratasses dessa falta de auto-estima podias dominar o mundo".
penso que ele nem se apercebeu do impacto que este comentário teve em mim. caramba, uma pessoa que mal me conhece dá conta da minha falta de auto-estima.. o que é que isto quer dizer de mim?
e mesmo de propósito, um colega de trabalho acaba de me dar os parabéns enquanto escrevo isto, por isso o que vou fazer é levar esta malta a beber uma cerveja no final do dia de trabalho, fazer um brinde, dar graças por ter tido esta oportunidade de começar a minha vida e deixar-me de lamechices. porque a vida é boa. venham de lá os 32, que os 31 não foram grande coisa.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
coisas felizes
terça-feira, 5 de novembro de 2013
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
pensamento do dia
se calhar é falta de auto-estima.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
pudesse eu...
pudesse eu voltar atrás no tempo....
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
outra vez pão
quando comecei este blog a intenção não era propriamente que se tornasse num espaço de desabafo constante e extremamente depressivo.
na altura não estava bem, nada bem, mesmo nada bem, reforço. estava a entrar numa espiral de tristeza, a bater no fundo (outra vez) e já não me lembro do que me levou até aqui, se bem que talvez tenha sido por ter saudades de um outro blog, que mantive por 5 anos, o qual ainda vou espreitar e reler de vez em quando.
as coisas em maio não andavam nada bem, confesso que às vezes me custava até fazer aquelas pequenas coisas básicas do dia-a-dia, como comer, ir trabalhar, rir, dormir. fui pedir ajuda. contra todas as minhas crenças anteriores, de que os psicólogos ajudam muita gente, mas a mim não vai fazer diferença nenhuma, porque eu conheço-me muito bem, eu sei encontrar os problemas, até vejo as soluções, eu desabafo com os meus amigos, muito mais validação tem aquilo que uma pessoa que me conhece bem diz do que outra que só sabe a minha versão da história me poderá dar. tretas. a verdade é que (e falo apenas da minha experiência) a minha psicóloga na primeira sessão me apanhou as manhas todas. e a partir daí foi sempre a crescer. sim, sinto que cresci com a terapia. e agora até sou daquelas pessoas (que detesto) que dá por si a dizer "a minha psicóloga diz...", santa paciência. mas a verdade é que ajudou muito, muito, muito. e por coincidência tive de faltar à minha 2a sessão porque estava no funeral do meu pai.
o meu pai morreu.
a minha maior fonte de ansiedade morreu.
todos estes sentimentos são mistos, com saudade, culpa, tudo misturado. às vezes não consigo distinguir cá dentro de onde vem o que sinto.
há dias em que não sei bem de onde vem toda esta tristeza.
mas a verdade é que não estou feliz. não sei se alguma vez o fui. também não estou depressiva como estava quando iniciei este blog, mas não estou feliz. e quero muito, muito ser feliz. feliz e saudável, não normal, como pedi à psicóloga. já não quero ser normal, apenas feliz.
verdades absolutas #3
― Haruki Murakami, Kafka on the Shore
às vezes tenho medo que este vazio que tenho cá dentro cresça tanto que me engula.
hipnoterapia
às tantas ela disse que ao contar até 5 eu ia sentir-me absolutamente relaxada e tranquila. e não sei se foi disso, mas a verdade é que até hoje me sinto assim. tranquila e calma. não estou é feliz... mas lá chegaremos!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
velhos hábitos
Quem está próximo de mim e atento aos meus padrões, vem-me avisando quando os vê a reaparecer. Mas eu vou ter sempre dificuldade em não me preocupar com quem gosto. Nem sei bem lidar com isso, o meu objectivo seria conseguir conciliar as duas coisas, poder tomar conta de mim e, ao mesmo tempo, estar atenta às necessidades dos outros. Porque... eu não posso deixar de ser eu, certo? De todas as coisas que eu tenho de melhorar em mim, esta é a que me dá mais luta, porque me custa a compreender onde estou a falhar...
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
casulo
queria só dizer como este fim de semana foi importante, por tantas e tantas razões... sinto-me como alguém que anda a fazer uma dieta e finalmente agora experimentou as calças um número abaixo que lhe servem. afinal compensa, os resultados são lentos e demoram a chegar, mas compensa. vejo a luz ao fundo do túnel, lá longe, muito sumidazinha, mas vejo-a. e sabe bem sentir o peito mais leve, sentir que a cabeça já funciona, saber que tenho em mim o que é preciso.
estou algo lamechas, mas finalmente sinto-me a sair do casulo.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
pensar ou não pensar
estou pensativa hoje (e sempre). há uma coisa que não sai da minha cabeça que eu queria mesmo arrancar, apesar de saber que irá desvanecer com o tempo e só estará definitivamente resolvido quando eu deixar de pensar nisso. há uns tempos disse que as coisas só tinham importância porque não deixamos de pensar nelas.. verdade, mas só reparamos que deixaram de ter quando verificamos que já não pensamos naquilo todos os dias, a toda a hora. não sei se forçar a não pensar em algo resulta, mas passinhos pequenos para largar dependências e obsessões.. que não fazem sentido algum...
não sei. como vos disse, estou pensativa. daqui em diante só pode melhorar!
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
gosto de ouvir rádio #2
em versão acústica:
Beach House, Used to Be.
normalmente
terça-feira, 15 de outubro de 2013
note to self
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
agridoce
Coisas boas:
- sexta feira de cinema francês
- bifanas com 10 cm de altura de carne + vinho verde + boa companhia + risos + felicidade
- fazer amigos novos
- JP Simões
- amigos velhos que nos fazem sentir em casa
- dançar até às 6h da manhã
Coisas más:
- o dia seguinte.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
honesty is such a lonely word*
Ultimamente, neste meu processo lento de metamorfose, para além de deixar de dizer não antes de pensar duas vezes (arriscar mais, sair da zona de conforto - o que já me trouxe boas supresas a curto prazo!), fiz um acordo comigo mesma (não uma promessa, mas um acordo) de tentar ser mais honesta. Honesta comigo, honesta com os outros. Dizer com mais clareza o que sinto, do que preciso. Abraçar mais vezes quem gosto, dizer-lhes isso todos os dias. Procurar estar com quem me faz sorrir, arranjar tempo para fazer coisas que gosto (combater a inércia! não é fácil!). Levar a vida de uma forma honesta, tranquila, feliz.
Parece simples...? Para mim não é, mas estou a experimentar, sem pressões, devagarinho, um passinho de cada vez.
Hoje, daqui a 1h30 quando sair do trabalho, vou direitinha ao São Jorge ver um filme da Festa de Cinema Francês, nem tanto pelo filme, mas pela companhia, 6 amigos do peito que me fazem rir.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
e o Nobel vai para...
Nunca li nada dela, mas estou curiosa.
“If I decided to send this to you, where would I send it? When I think of writing the whole address on the envelope I am paralyzed. It's too painful to think of you in the same place with your life going on in the same way, minus me. And to think of you not there, you somewhere else but I don't know where that is, is worse.” ”
― Alice Munro, The Love of a Good Woman
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
i was trying to sleep when everyone woke up
sinais do universo #2
terça-feira, 8 de outubro de 2013
acho que estou a dormir com os olhos abertos
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
lutos.
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar. Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.“
Miguel Esteves Cardoso, Último Volume
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
desabafo
tanto desamor te tenho
tanto desamor te tenho, tão fora do meu coração ficaste, que em verdade nada te tenho.nunca foste meu e já não sou tua, já não me tens.
pouco sei por que te dou conta deste resultado, que me importará a notícia de mim que recebas? faço-o talvez por fidalguia ou superioridade de ser, que vontade minha nem é que sofras ao sabê-lo, ou que sintas alegria, mas tão só anunciar-te, como ao mundo, que nada mais se espera de ti no meu peito amadurecido agora. agora, posta entre as minhas amigas em sossego, só te lembro como matéria que em mim se deixou apodrecer. saberás tão bem como florescem rosas sobre matérias mortas, e as minhas matérias mortas meu antigo e tolo amante, alimentaram uma sabedoria que me eleva. estou onde nem tu imaginas que se possa chegar.
quanto nos rendemos aos prazeres sem interesse, fico entretanto a pensar.
por que doce e fútil alegria corri iludida com os teus sermões, suja de alma a vender-me corpo e cabeça enganada.
sei que estarás ainda hoje nos braços de quantas te satisfaçam o mesmo capricho, usando a mesma crueldade para com elas, convicto talvez que lhes pagas com a aventura o preço da revelação que virá mais tarde. enganas-te.
pousado o corpo, lavado o espírito, nem a volúpia nem o prazer, nada se impõe e a vida recompõe-se e até a vontade de recato e dignidade se reforça, tens de o saber.
nada, nada mesmo do que pudeste destruir-me se deixou destruído. não existes, meu antigo e tolo amante, agora já não existes.
esqueci tanto amor e tanto sofrimento. nem sei por que me terás levado à loucura, tão lúcida que me encontro, nem por que ganhei afeição ao sofrimento, que era o único amor que me deixaste, apartado de mim eternamente nesta vida e na vida em frente.
sofrimento nenhum se justifica por quem não o merece, aprendi-o bem.
e se meus votos sentidos perante deus me obrigam a um amor universal, passarei meu coração por cima do teu nome como se de mais um pássaro, um seixo ou um curso de água mais vivo fosses. rezarei por ti entre estas coisas mais naturais, deixarei para os homens um coração maior, importada com eles acima do cão que temos no convento, do carvalho que nos dá sombra no verão e nos uiva no inverno, ou da água que nos mata a sede, e que deus me perdoe.
valter hugo mãe
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
guarda-chuvas
– E já sabe? – perguntou Fazal Elahi.
– Não faço a mais pequena ideia, mas tenho fé de encontrar um dia a minha mãe, cheia de guarda-chuvas à sua volta.
Afonso Cruz, Para Onde Vão os Guarda-Chuvas.
Já mandei vir o meu, amanhã deve chegar o Kafka à beira Mar do Murakami (li recentemente o Auto-retrato de um Escritor como Corredor de Fundo e fiquei fã, apesar de saber que este último é um livro diferente dos outros romances dele), e como aproveitei uma campanha da Wook de vale de 100% na compra de um livro, que só podemos usar em 50% das compras, já tenho no cesto este tal do Afonso Cruz, o novo do Valter Hugo Mãe (a ver se vos mostro um texto dele que mudou a minha vida) e o Como é Linda a Puta da Vida, do meu adorado Miguel Esteves Cardoso.
devo ter leitura suficiente para o resto do ano, espero.
coisas difíceis
[claro que "das coisas mais difíceis" também é muito relativo, porque ainda há muito pouco tempo tive de fazer umas tantas dessa categoria]
mas o céu não desabou, nem o mundo acabou.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
mau tempo do canal
mas dão dias de sol já para este fim-de-semana.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
grandes clichés
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
yeah.
Este fim de semana foi… importante. Parece que afinal sou mais rija do que pensava. E sinto-me muito orgulhosa. Um dia de cada vez! Venham esses dias!
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
pequenas coisas.
Uma das coisas que quis tentar fazer, e vou tentar prolongar este sentimento, mas a outra escala, era tentar fazer todos os dias algo que me assustasse, que normalmente não faria, ou que fugisse da minha zona de conforto. Pequenas coisas, como comer queijo, como mergulhar no mar e outras coisas assim (algumas bem insignificantes).
Basicamente, se surgia alguma coisa no dia em que eu hesitava, forçava-me a experimentar. Isto deu-me um belo sentimento de ser PODEROSA. Pode parecer estúpido, mas foi importante.
Falava-vos então que queria transpor este sentimento para o resto do ano, do tempo, da vida, mas a outra escala. Não tem que ser necessariamente todos os dias, não tem que ser necessariamente experimentar tudo o que me trás desconforto, mas quero continuar a procurar este experimentar o desconhecido, fazer coisas que me assustem.
Mas agora… sempre com isto em mente: essas coisas vou fazê-las por mim.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Sinal do Universo
A mim parece-me um sinal do Universo.
Muita coisa rolou nesta minha cabeça, entretanto. Acho que coloquei muita pressão nestes dias, a querer que muita coisa mudasse muito depressa. Entretanto a semana passada comecei a trabalhar, na tal empresa grande! Muita adaptação e muitas rotinas novas… e a cabeça começou a direccionar os pensamentos para outras coisas, o que ajudou.
Entretanto acendeu-se uma luzinha cá dentro. Acho que dou demasiada importância a coisas que no fundo não têm tanta importância. Acho que sou demasiado severa comigo própria. E, como faz um amigo meu, acho que vou levar este ano de uma forma escolar, em vez de o levar como ano civil. Ou seja, o ano começa agora, em Setembro.
Ready to start.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
porque a vida não dá só limões...
Feliz, muito feliz!!!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
dias perfeitos
que começam de manhãzinha, com sol, picnics, prolongam-se pela tarde fora, culminam num jantar com amigas de quem tinhas muitas saudades de estar, assim, a rir, a rir muito e a fazer brindes, estendem-se noite dentro, com mais amigos, pés na areia, gin tónico, música, dança, risos, ainda mais risos, e acabam já de manhã com poucas expectativas para o dia seguinte. e depois, surpresa, o dia seguinte é igualmente bom, quente, risonho e feliz.
ainda há dias perfeitos.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
ponto final.
prefiro que tudo volte ao que era do que andar com esta angústia.
e já não quero saber se isso significa que daqui a uns tempos vou passar pelo mesmo, já não quero saber.
desisto, vou optar pelo caminho mais fácil e não se fala mais nisso.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
sem título
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
dar início à engrenagem
falava eu ontem em procrastinação, e de sentir missão cumprida, e eis que me ligam de uma empresa daquelas boas a chamar-me para psicotécnicos hoje.
já não sou novata nesta coisas e acho que correu bem (apesar de com estas coisas não se sabe muito bem ao certo de como se saíu), a parte má mesmo foi de ter percebido que das 15 pessoas que lá estava, eu era a mais velha.
terça-feira, 16 de julho de 2013
procrastinar - essa palavra feia
Não sei se foi o boost que precisava, mas o que é certo é que na última hora e meia dei cabo de montes de situações pendentes que andava a adiar (e para quê?). E agora sinto-me realizada e bem disposta e com aquela sensação de dever cumprido.
Agora vamos ver se isto dura!
segunda-feira, 15 de julho de 2013
feeling myself again
Não sei se é bom, se é mau, por um lado sinto-me melhor e já rio com gosto e já não ando a chorar pelos cantos, por outro lado, sinto que os filtros voltaram e tenho aquele receio (natural) de daqui a uns tempos estar outra vez no mesmo.
Varrer as coisas para debaixo do tapete para não ter que lidar com elas, como de costume, não me trouxe nada de bom a longo prazo. Mas por outro lado, é reconfortante sentir alguma normalidade. Mesmo que não seja o ideal.
Por isso é agridoce tudo isto.
Mas sabe bem rir com gosto outra vez e estar com as pessoas com vontade.
terça-feira, 9 de julho de 2013
despedidas
saudades e ainda cá está.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
fim-de-semana
quinta-feira, 4 de julho de 2013
in...
...constância
...quietação
Não sei o que mais me assusta agora. Se é de estar tudo diferente, se de estar tudo exactamente na mesma.
Incoerente o que escrevi agora, não é? Mas é exactamente isto.
Depois de tanto reboliço e de tanta merda que foi acontecendo, de tantos lutos para fazer que tornava difícil perceber de onde vinham todas aquelas emoções, depois de uma revolução cá dentro, de tudo misturado, tudo desarrumado, tudo descomposto, vem a calmaria devagar, devagarinho.
A poeira assenta e assenta de maneira meio aleatória, mas a seguir a lei do menor esforço.
Devagarinho, sinto as coisas a encaixar nas velhas rotinas, hábitos, pensamentos, costumes.
É isso que não sei.. não sei mesmo o que mais me assusta, se o facto de estar tudo diferente, se o facto de sentir que está tudo exactamente na mesma.
E sinto-me sozinha. Muito sozinha.
Por outro lado, não oiço J.P. Simões há uma semana.
Uma última vez.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
de volta à base.
sabem quando a tristeza é aquele cobertor grosso que nos conforta no Inverno?
Pois, já não é um cobertor grosso, mas um que pica e faz comichão.
estou triste e não quero mais.
levantar começou a ser um suplício, dormir passou a ser um desafio e ter prazer em comer uma miragem de velhos tempos.
sinto-me a fechar, a desaparecer, a esconder, a fugir.
estou tão triste e não quero mais.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
toda a gente te quer comer viva
e já agora, ele hoje fazia 61 anos, por isso..
parabéns pai!
quarta-feira, 19 de junho de 2013
28.05.2013
"dia 2.
dias bons
o apetite voltou, dormi melhor, e quase quase que não chorei.
fui arranjar as sobrancelhas, esfoliei o corpo, pus creme, pintei as unhas dos pés e jantei petit gateau com sorvete de limão e gelado de chocolate só porque podia.
são estes dias bons que me tiram a ansiedade dos dias muito maus em que tenho medo de ficar sempre assim e enlouquecer.
terça-feira, 18 de junho de 2013
coisas que ninguém te diz
como por exemplo, que custa muito mais o depois que na altura. que tens dias em que acordas e te falta o ar porque é tanta coisa em que pensar e tanto sentimento para lidar que pensas que nem te vais conseguir levantar da cama (mas levantas).
as pessoas estão lá naquela altura, no início, oferecem-se para tudo, para te fazer companhia, para te comprar bolos, perguntam se dormiste, se comeste, se já tomaste alguma coisa.
mas ninguém te avisou que o depois é que era pior.
que pura e simplesmente não podes encaracolar-te debaixo de uma pedra qualquer porque há sempre qualquer coisa para tratar, porque tens de voltar ao trabalho, porque a vida não entra em pausa (muito pelo contrário, em fast forward, ainda que confesso, estas semanas parecem três meses, é uma incoerência, eu sei).
ninguém te diz que o teu cérebro te engana, feito estúpido, e dás por ti a pensar que tens de ligar ao teu pai porque não falas com ele há algum tempo.
ninguém te diz que isto é tudo uma grande merda.
por outro lado, como estou em modo sobrevivência há algum tempo, estou sem filtros no que digo às pessoas. e ontem alguém me disse que eu sem filtros sou uma pessoa melhor.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Uma tonelada de limões
Depois falo um pouco mais sobre isto.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
efeito ketchup
chamam-lhe efeito ketchup.
pois é, ultimamente o ketchup tem vindo de enxurrada!
Já me davas uma abébia Universo...
Mas depois de um fim de semana de horror com dores num SIZO (o dente que só lá está para gozar com a nossa cara), este alíviozinho de não ter dores lancinantes que me fazem desejar estar morta é bem bom...
terça-feira, 14 de maio de 2013
Olá e outras cenas
E a vida farta-se de distribuir limões por aí. Ainda se fossem laranjas, vá.
Como eu costumo dizer, é o que é, há que trabalhar com o que se tem e, apesar de dar imenso trabalho a fazer, eu adoro tarte merengada.
Este blogue será um espaço para falar de limões e outras cenas. Provavelmente de futebol às vezes até, de concertos que eu queria ir ver e não posso e, muito frequentemente para dizer mal do meu chefe.
Às vezes até podem aparecer umas mensagens crípticas, músicas que eu gosto e coisas com piada, se eu estiver bem disposta e num dia com níveis de silly humor elevado.
Agora é compor aqui a coisa e mudar a letra e coiso.
até já.